Relativamente à espessura (17.1 mm) fica aquém do iPhone e distante do Razor. Certamente não será o telefone mais leve do mercado, com as suas 158gr (com bateria) mas também não é considerado um tijolo.
Aproveita muito bem o excelente visor LCD (touch screen), com imagens expansiveis a ambos os cantos do seu ecrã. Tem 5 butões, Power / Back / Home / Send e uma longa lista no Menu, mas a distância entre o botão mais à esquerda e o botão mais à direita não é a melhor e para quem ainda não se habituou, mas com o tempo … quem sabe? Ainda tem mais um botão ou bola (Trackball) que é identica à encontrada nos BlackBerry. Com o touchscreen e o teclado, a primeira pergunta é: para que queremos a Trackball? Mas depressa nos apercebemos que é de grande ajuda para nos movermos pelas páginas dos sites que visitamos com muitos links, ou enquanto estamos a editar texto. Podemos usá-la para navegação e é clicável para seleccionarmos algo que queiramos.
A grande diferença, comparado com o iPhone, é a existencia dum teclado QWERTY, com deslize fácil e robusto. Ao inicio, pensamos que o teclado vai sair a voar, mas depressa nos apercebemos que é de construção robusta e que HTC deve ter pensado nisso e fabricado um teclado com a finalidade de ser muito utilizado e aberto milhares de vezes. O espaçamento entre teclas permite a escrita com as duas mãos, o que para os editores (bloggers e outros) será uma ferramenta de extrema utilidade para edição de posts e envio de emails. Na minha opinião, a incorporação do teclado pode ser uma mais valia comparado com o telefone da Apple. O único senão: o teclado tem de ser usado na escrita de todo o tipo de texto que se queira introduzir, mesmo nos SMS`s. Uma vez que é feito com a tecnologia Android, tecnologia Open Source, ou Software Livre, esperemos que um programador qualquer invente uma aplicação para um teclado virtual no G1.
Do lado esquerdo, vai encontrar um botão de volume, e no lado direito a camera (3.2 Megas). Nas costas, vai encontrar a lente da camera e um microfone. Perto da lente a camera existe uma pretuberância para evitar que coloque os dedos à frente da lente.
No fundo do telefone movel do Google/HTC, existe uma entrada/saída USB, que aceita ligações MicroUSB. Muitos criticam a falta dum Jack para HeadPhones 3,5 mm. Dizem que será lançado um adaptador mais tarde, mas quem é que quer andar com mais um adaptador no bolso? Não dá para perceber, pois para um aparelho que supostamente faz tudo … faltar uma entrada/saida de audio para jacks? É um ponto contra, sem duvida!!
O ecrã, um LCD Thouch Screen com 320 x 480, tem a mesma resolução que o iPhone, mas a densidade do pixel é inferior ao do concorrente (3,2”). Com cores luminosas, vibrantes, com texto e gráficos espectaculares, com pretos contrastantes, enfim … um visor como deve ser. Com navegação na ponta do dedo, e com resposta rápida mesmo a suaves toques do dedo, a HTC está de parabéns. O Android não usa o multi-touch (toques repetidos) mas tem um long-play (toque profundo) muito útil, coisa que será muito familiar caso use um Windows Mobile.
O Telefone Móvel do Google, apesar de não ter sido lançado na melhor altura, é o concorrente directo do iPhone, e como celular do Google, o telemovel G1, já está associado a uma marca de sucesso. Vamos ver se vai ser um sucesso ou não, o lançamento e as vendas posteriores ao lançamento do gPhone.
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